segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Prefeitura de Apodi asfaltara ruas e praças da cidade


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A prefeita de Apodi, professora, Goreti da Silveira Pinto (PMDB), assinou na manha desta segunda-feira a ordem de serviço para a aplicação de asfalto em varias ruas da cidade que totalizam mais de 36 mil metros quadrados de ruas asfaltadas.


A assinatura da ordem de serviço aconteceu no Gabinete Civil no Palácio Francisco Pinto, sede do Executivo Apodiense. Além da prefeita Goreti Silveira Pinto ainda participaram o secretario de Obras, Nilson Fernandes, chefe de gabinete, Klinger Péricles Pinto Diniz, direto da CLC de Mossoró, Celigton Luis, empresário responsável pela execução das obras, assessores Marcio Morais e Tiburcio Marinho.

As obras serão iniciadas nessa terça-feira na Rua Adrião Bezerra no bairro de Lagoa Seca. Os recursos das obras são oriundos do Fundo de participação dos Municípios (FPM) e dos Roaltis da Petrobras e devem ser concluídas dentro de 30 dias.


A Prefeitura do Apodi esta investindo mais de R$ 1 (milhão de reais).

De acordo com Assessoria de Comunicação Social da municipalidade, o objetivo é recuperar as principais ruas e avenidas da cidade, onde possuem o maior tráfego de veículos como também asfaltar novas ruas. Onde existe maior desgaste.

Dentre as ruas que serão atendidas com o importante serviço estão um trecho da Rua Joana Ester Soares,

, Adrião Bezerra, Padre João da Cunha, Padre Benedito Alves, final da Tirandetes, Marechal Floriano Peixoto, ligando ao Terminal Turistico da Lagoa do Apodi, Margarida de Freitas, trecho da Dix-sept Rosado ligando a BR-405, Trecho da João Pessoa, Nossa Senhora da Conceição, São João Batista, Trecho da Coronel João de Brito, Praça Getulio Vargas e Francisco Pinto. Algumas ruas já têm o asfalto, mas devido o seu desgaste recebera nova camada e outras ruas recebem o asfalto pela primeira vez. Todo o asfaltamento totaliza mais de 36 mil metros quadrados de ruas asfaltadas.

Essa é apenas a primeira etapa de obras de asfaltamento de ruas. A gestão da prefeita, Goreti da Silveira Pinto, pretende asfalta varias outras avenidas da cidade.

“Apesar das dificuldades geradas pela crise que tem atingido todas as Prefeituras do país, estamos conseguindo manter nossa folha de pagamento em dia, programas sociais, de assistência saúde, educação, limpeza publica funcionando, agora vamos fazer esse novo investimento para melhorar as condições de trafego nas ruas da cidade”, comentou a prefeita Goreti Silveira Pinto.
 
Marcio Morais

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

MESMO COM A CRISE “PREFEITURA DE APODI” MANTÉM EM DIA FOLHA DE PAGAMENTO

Mesmo com os efeitos da crise financeira que tem atingido todos os municípios brasileiros, a Prefeitura Municipal de Apodi está realizando em dia o pagamento de seus mais de 1.000 funcionários e já liberou o calendário de pagamento referente ao mês de novembro.

De acordo com informações da Assessoria de Comunicação Social da municipalidade todo o pagamento do funcionalismo será efetuado nos dias 26 e 27, contemplando os servidores do Gabinete Civil, Administração, Planejamento e Recursos Humanos, Finanças, Agricultura e Irrigação, Assistência e Desenvolvimento Social, Obras, Saúde, Urbanismo, Banda de Musica Antonio de Pádua Leite, Núcleo do UERN, Educação, Turismo, Mulher, Programas Sociais e os Cargos Comissionados.

Desde o inicio da crise que tem afetado todas as prefeituras do Brasil, Apodi tem perdido receita do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e dos royalties da Petrobras, principais fontes de recursos do município, mesmo assim a prefeita Goreti da Silveira Pinto (PMDB), vem mantendo os salários dos servidores em dia.

A exemplo de outras cidades do Rio Grande do Norte, Apodi enquadra entre os municípios, cuja receita tem como origem mais de 90% de transferências estaduais e federais, o que afeta consideravelmente o prosseguimento dos investimentos programados para o atual orçamento.

De acordo com a Assessoria de Comunicação Social, para que serviços importantes para a população como saúde, educação, assistência social, limpeza publica e o pagamento dos servidores não fosse comprometido, a prefeita Goreti Silveira Pinto, tomou varias medida de contenção de despesas que chegaram ate a ser amargas, mas tudo foi pelo bem da população.


Márcio Morais

Programa Cozinha Brasil oferece capacitação para mulheres apodienses

Cerca de 150 mulheres de Apodi no Médio Oeste vão participar do curso Cozinha Brasil, executado a partir de uma parceria da Prefeitura do Apodi via Serviço Social da Indústria – SESI/RN, oferecido pela municipalidade aos beneficiários dos Programas Sociais do município.

Segundo a prefeita da cidade, professora, Goreti da Silveira Pinto, o programa capacita pessoas não só a utilizar melhor os alimentos de baixo custo promovendo mudanças de hábito, mas também oferece a possibilidade de aprendizado para geração de renda.

O município de Apodi esta formando o Balcão de Emprego e Renda, cujo objetivo é capacitar e qualificar a mao de obra da população, como meio de buscar mais desenvolvimento para a cidade que conta com mais de 35 mil habitantes.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas na Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social no centro da cidade. O Curso vai de 30 de novembro a 03 de dezembro e acontecera na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), onde o SESI montara sua estrutura formada por nutricionistas, auxiliar de cozinha e um ônibus adaptado com todos os equipamentos de uma cozinha.

De acordo com a Assessoria de Comunicação Social, a oferta desse tipo de curso marca a nova fase da política de assistência social de Apodi que não prioriza o assistencialismo, mas sim a capacitação das pessoas para a obtenção de uma renda.

A assinatura do convenio da Prefeitura do Apodi com o Serviço Social da Indústria – SESI/RN, aconteceu na tarde de quarta-feira no Palácio Francisco Pinto, sede do executivo apodiense e contou com a presença da prefeita Goreti da Silveira Pinto, coordenadora do Projeto Cozinha Brasil no RN, Cecília Lopes, chefe de Gabinete Civil, Klinger Pinto, secretario de Assistência e Desenvolvimento Social, Laete Oliveira e dos assessores Marcilio Reginaldo e Marcio Morais.

Programa ensina a comer bem sem gastar muito

Ao combinar três ingredientes fundamentais para uma boa refeição – qualidade, economia e sabor – o programa Cozinha Brasil ensina à população a preparar os alimentos de forma inteligente e sem desperdício.

A iniciativa, em andamento desde 2004, foi inspirada no programa Alimente-se Bem, do SESI de São Paulo. Desde então, combinando alimentos e temperos a um novo modo de preparo, o Cozinha Brasil introduz na vida da comunidade industriaria cardápios com alto valor nutritivo e baixo custo. Aproveitando todas as partes dos alimentos, inclusive o que normalmente é dispensado como caule, talos, cascas, folhas e sementes, os profissionais do SESI ensinam receitas saborosas e nutritivas, respeitando as diversidades regionais. São 30 unidades móveis em todo o país, equipadas com cozinha experimental e didática, onde instrutores e nutricionistas ministram cursos gratuitos.

Modalidades de curso – Os cursos de educação alimentar para o público geral tem 10 horas de duração. A outra modalidade, com carga horária de 24 horas, é dirigida à formação de multiplicadores. Além de aplicar o aprendizado no dia-a-dia, eles passam adiante os conceitos de comer bem e gastar pouco.

O Cozinha Brasil trabalha em parceria com empresas, escolas, associações, prefeituras, instituições religiosas e órgãos não-governamentais.

Márcio Morais

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Prefeitura de Apodi e Igreja a Assembléia de Deus Realizou Dia de Ação e Cidadania




A Prefeitura Municipal de Apodi via Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, Através do Centro de Referencia da Assistência Social - CRAS realizou na ultima segunda-feira (23), de novembro de 08:00 as 17:00 um Dia de Ação e Cidadania. O evento aconteceu graças a uma parceria da prefeitura com a Assembléia de Deus de Apodi, a Igreja mediou à parceria com a Agencia de Desenvolvimento para Educação do Rio Grande do Norte (ADERN),por ocasião do aniversario dos 75 anos de evangelismo da Igreja Assembléia de Deus no território apodiense no ultimo dia 19 de novembro.

O evento ocupou 6 salas da Escola Alvanir de Freitas Dias (CAIC) e 7 salas da Creche Sonho de Criança anexo da escola Caic. Oferecendo os seguintes serviços: pequenas intervenções cirúrgicas, aplicação de Flúor com distribuição de Kit odontológico, Emissão de documentos pessoais como CPF, Identidade, cortes de cabelo e escova, limpeza de pele, oficina de Biscuit, Oficina Pedagógica, manicure e doação de fotos 3/4; Envolvendo 67 profissionais de diversas áreas; foram realizados 1.020 atendimento com a população carente que compareceram em busca dos serviços.

A prefeita da cidade, professora, Goreti da Silveira Pinto esteve durante a manhã no local visitando os profissionais que estavam envolvidos no evento. A programação de Ação e Cidadania visa mobiliza a população de Apodi, disponibilizando atendimentos gratuitos em saúde, bem estar, higiene pessoal e outros serviços. O pastor Isaac Dias fez uma avaliação positiva do evento visto que muitas pessoas foram beneficiadas com os serviços.




quinta-feira, 19 de novembro de 2009

AÇÃO DE CIDADANIA : PROJOVEM


A Prefeitura Municipal de Apodi através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social juntamente com o Programa Projovem Adolescente estarão promovendo uma ação de cidadania no bairro Bico Torto. A ação será realizada no dia 20 de Novembro de 2009, das 8:00 ás 15:00 na Escola Municipal Veríssimo Gama. Na abertura do evento haverá uma apresentação cultural com a Banda Marcial dos Programas Sociais, em seguida serão ofertados serviços de embelezamento pessoal: corte, escova, manicure e sobrancelha; serviços na área da saúde: consultas com a nutricionista, aferição de pressão, palestras educativas sobre saúde bucal, Câncer de mama e de colo de útero, distribuição de kits de saúde bucal.
A ação de cidadania é uma das ações planejadas pelos jovens do programa como atividade do ciclo da Participação Cidadã, no qual os adolescentes terão que desenvolver ações com a comunidade. Além desta ação com esta comunidade até o final do ano, serão realizadas outras na Baixa do CAIC, Conjunto IPE e Malvinas. Estas atividades têm como finalidade estimular os adolescentes a exercerem a cidadania ativa, colocando o conhecimento adquirido durante os dois anos do programa a serviço da comunidade.

Inscrição Para o Programa Projovem Adolescente


A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social abriu as inscrições para o Programa Projovem Adolescente para o ano de 2010. Estão sendo ofertadas 200 vagas. Poderão se inscrever jovens na faixa etária de 15 e 16 anos, de famílias incluídas no Programa Bolsa Família. O programa funciona de segunda a sexta-feira nos turnos matutino, vespertino e noturno, com duas horas e meia de atividades diárias. São realizadas atividades com os orientadores sociais e oficinas de esporte, música, artes e informática. As inscrições poderão ser realizadas na Sede do Programa localizada a Rua Ademar Leão (onde funcionou o CAPS) nos horários de 8:00 ás 10:30 e de 14:00 ás 16:30 e na Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social no horário de 8:00 às 13:00. No ato da inscrição é necessária a presença do responsável pelo jovem, bem como a apresentação dos documentos pessoais do responsável e dos jovens e o cartão da bolsa família.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Entre a exploração e a preservação - Lajedo de Soledade

A população do Lajedo de Soledade, no município de Apodi, sempre viveu da exploração de cal. Porém, nos últimos anos, a comunidade voltou seus olhos também para a preservação do ambiente em que vivem. Graças à criação da Fundação Amigos do Lajedo de Soledade, a população local passou a ter outras oportunidades de sobrevivência, especialmente através do turismo.


Apesar das mudanças, entre 60% e 70% da população do Lajedo sobrevive da exploração de cal, que até pouco tempo colocou em risco os parques arqueológicos.

Reportagem do JORNAL DE FATO denunciou a invasão das empresas ao parque arqueológico Urubu, bem como os riscos vivenciados pelos trabalhadores responsáveis pela detonação das dinamites usadas para explorar o Lajedo.

A reportagem mobilizou a sociedade de Apodi e levou o Ministério Público a realizar uma audiência pública, onde foi celebrado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre as partes envolvidas, como Fundação de Amigos do Lajedo e Associação dos Produtores de Cal.

O Instituto Brasileiro de Preservação do Meio Ambiente (IBAMA) determinou a saída das empresas da área do parque Urubu e designou uma faixa à direita do parque para ser explorada pela atividade calcária.

De acordo com Maria Auxiliadora da Silva Maia (Dodora), secretária de Turismo de Apodi e defensora da preservação do Lajedo, as empresas estão respeitando o que foi acordado. Assim, exploração e preservação estão caminhando em harmonia.

No próximo mês, será iniciado um projeto de preservação no Lajedo, custeado pela multa aplicada pelo MP às empresas exploradoras. "O projeto visa contribuir para o desenvolvimento da comunidade de Soledade, através da Educação Ambiental, de forma a garantir-lhes a preservação do ambiente e, consequentemente, das espécies nativas da fauna e da flora, extensiva aos assentamentos do entorno, que se localizam na Chapada do Apodi", informou Dodora.

O projeto será voltado à população infanto-juvenil e adulta, residente no Distrito de Soledade. A forma de recrutamento dar-se-á com a participação das Escolas das Redes Estadual e Municipal, além de Associações Comunitárias, Grupos de Jovens, entre outros existentes.

Dodora ressaltou que uma luta iniciada há dezenas de anos mostra seus resultados a partir do princípio que o Lajedo foi colocado como ponto turístico no cenário nacional. "Além disso, a população do Lajedo está experimentando novas formas de sobrevivência, seja pelo turismo, comércio ou outra atividade que não seja a exploração calcária", acrescentou, destacando que a exploração do comércio de cal e do turismo pode conviver lado a lado.



Museu precisa de reformas

Ponto importante para a transformação do Lajedo de Soledade, o Museu Arqueológico está necessitando de melhorias. Infiltrações na cobertura causaram alguns danos nas paredes e também nas telas que contam a história do Lajedo. Algumas telas, inclusive, já foram retiradas do museu porque estavam em péssimo estado.

De acordo com Cláudio Sena, diretor do museu, há tempos que o local precisa de melhorias, mas não existem recursos para que o serviço seja feito. Ele reclamou que a Petrobras deixou de investir no museu, que ficou praticamente abandonado. "A Petrobras fez o museu, mas não está investindo na sua manutenção", reclamou.

Cláudio reclamou também da ausência do poder público, "que não aplica recursos no Lajedo como um todo". "A Prefeitura não lembra do Lajedo na hora de definir o orçamento do município", reiterou.

Cláudio disse que o Museu recebe cerca de 6 mil visitantes por ano, mas necessitaria receber 2 mil visitantes por mês para se autossustentar. O foco do Lajedo de Soledade é o turismo pedagógico, que está entrando na sua baixa estação, a partir de dezembro até março. A alta estação coincide com o calendário escolar, de abril a novembro.

A Petrobras informou, através da assessoria de imprensa, que planeja realizar serviço de manutenção no museu do Lajedo da Soledade. Segundo a assessoria, conforme a previsão, os serviços serão iniciados ainda neste mês.



Moradores descobrem novas opções

A transformação do Lajedo de Soledade como ponto turístico veio acompanhada de oportunidades para os moradores da localidade. A moradora Saúde Alves trabalha no Centro de Artesanato há oito anos e lembrou que muitas oficinas de artesanato já foram realizadas com as mulheres da localidade. "A intenção sempre foi melhorar a vida dessas pessoas porque a única alternativa de trabalho era a produção de cal e apenas para os homens", destacou.

Saúde observou que as mulheres do Lajedo se limitavam a cuidar dos afazeres de casa, mas criou uma nova perspectiva com o advento do artesanato. Além de cuidar da casa, as mulheres também passaram a desenvolver uma nova atividade. "Surgiram as oportunidades e as pessoas começaram a desabrochar aquilo que estava escondido", ressaltou.

A mudança não se resumiu às mulheres. De acordo com Saúde, os homens também passaram a perceber que era possível sobreviver no Lajedo sem ter que obrigatoriamente trabalhar na produção de cal. "Os homens passaram a praticar novas atividades como a reciclagem, por exemplo", argumentou.

As transformações existem, mas ainda acontecem a passos lentos. Faltam incentivos para que mais pessoas possam participar dessas atividades. "A grande maioria dos homens acabam indo trabalhar nas caieiras porque precisam de retorno rápido de sua função para manter a casa", lamentou Saúde, que também apresenta um programa na rádio comunitária do Lajedo.

Fonte: Jornal de Fato

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Encontro regional reúne conselheiros tutelares em Apodi


Os conselheiros tutelares dos municípios de Apodi, Caraúbas, Felipe Guerra, Itaú, Rodolfo Fernandes, Severiano Melo e Venha Ver participaram do 1º Encontro regionalizado dos Conselheiros Tutelares, na Casa da Cultura Popular Escritor Walter de Brito Guerra em Apodi.


Durante o evento, os conselheiros relataram dificuldades como falta de infra-estrutura, salário e veículos que termina prejudicando o bom andamento do trabalho em suas respectivas cidades.

O I Encontro Regional de Formação de Conselheiros de Direitos da Criança e do Adolescente e Conselheiros Tutelares teve inicio ontem e será encerrado nessa sexta-feira. O encontro foi promovido pela Prefeitura do Apodi, via Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – Consec/RN, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Apodi (Condica).

A prefeita da cidade, professora, Goreti da Silveira Pinto (PMDB) fez a abertura do evento e garantiu que em seu governo a criança e o adolescente recebem atenção especial e tratamento digno através dos vários programas sociais que a municipalidade mantem tanto na cidade como nas comunidades rurais.

Através dos Conselhos Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Apodi (Condica) e Conselho Tutelar, varias Campanhas educacionais com palestras nas escolas estão sendo realizadas para alertar o público infanto-juvenil dos perigos de entrar no mundo das drogas.


"Quando encontramos casos de alto risco fazemos o encaminhamento da criança para programas sociais como o AABB Comunidade", comentou a presidente do Condica, Patrícia Lorena que pede um envolvimento maior das famílias no combate ao uso de drogas por crianças e cobra do poder público melhorias na estrutura para trabalhar na recuperação das crianças.

O encontro ainda contou com a presença da Secretaria de Educação, Mara Marlizete Marinho Duarte, articulador do Selo Unicef, Marcilio Reginaldo, secretario de Urbanismo, Elton Ferreira de Souza, Chefe de Gabinete, Klinger Pinto, presidente do Conselho Tutelar de Apodi, Maria das Dores Torres, representante do CONSEC-RN, Maria Graças Silva, Genilda Araujo do S.O.S Criança, dentre varias outras autoridades do município e região do Médio Oeste Potiguar.

Na programação aconteceu varias atividades relacionadas ao fortalecimento dos Conselhos Tutelares, apresentações culturais, execução do Hino de Apodi e a Palestra: Historia da política de Atendimento no Brasil, ministrada por Genilda Araujo do S.O.S Criança.

Márcio Morais

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Programa de Inclusão Inclusão Digital - Eu Cidadão no Bacurau I

O Programa de Inclusão Inclusão Digital - Eu Cidadão, tem como objetivo alfabetizar os participantes em informática e melhorar sua condição de vida e da comunidade a partir do manuseio dos computadores. Veja mais detalhes no video abaixo sobre a comunidade do Bacurau I.



Ministério Público realizara audiência pública contra venda de bebidas alcoólicas e abusos contra crianças e adolescentes

APODI – O Ministério Público através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Apodi estará promovendo no dia 16 deste mês na Casa da Cultura Popular Audiência Publica para debater vários temas relacionados à proteção da criança e do adolescente.



Promotora de Apodi Dra. Daniela Fernandes

A audiência pública contara com a participação de membros do Conselho Tutelar, Conselheiros dos Direitos da Criança e Adolescentes (CMDCA), representantes das Policias Civil, Militar, diretores de escolas das redes municipal, estadual e particular de ensino, proprietários de bares, dentre varias outras autoridades. A prefeita da cidade, professora, Goreti da Silveira Pinto, confirmou sua participação na audiência que também devera contar com a participação de vereadores do município.

A audiência faz parte das ações que estão realizadas para chamar a atenção da sociedade para combater crimes de abusos contra crianças e adolescentes. A venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, operações integradas visando proteger crianças e adolescentes em situação de risco e implementação da ficha de notificação/investigação individual de violência domestica, sexual dentre vários outros tipos de crimes praticados contra adolescentes.

A Audiência Pública esta sendo convocada pela promotora de justiça, Danielle de Carvalho Fernandes quer atua na Comarca de Apodi que jurisdiciona as cidades de Felipe Guerra, Rodolfo Fernandes, Itaú, Severiano Melo.

Márcio Morais

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pane em Itaipu causa apagão em nove Estados, inclusive RN.

Um blecaute atingiu várias cidades das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil por volta das 22h (Horário de Brasilia) 21h ora local, desta terça-feira 10/11/09. Ainda não há informação oficial sobre as causas do apagão. De acordo com informações do canal de TV a cabo BandNews, já a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) confirma que houve apagão em cinco Estados do país devido a um problema na usina de Itaipu, no Paraná.

Segundo a ONS (Operador Nacional do Sistema), foram perdidos 17 mil MW de potência, o que equivale à potência geral do Estado de São Paulo.

Na cidade de São Paulo, várias regiões registram falta de energia elétrica. Relatos de moradores apontam falta de luz em várias regiões da cidade, no ABC Paulista e no interior e litoral do Estado.

O metrô de São Paulo interrompeu o funcionamento e estava parado por volta das 22h40. De acordo com a Defesa Civil de São Paulo, só estão com energia na capital paulista os locais onde há geradores. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, não há registro de ocorrências na cidade.

"Estava um caos para pegar ônibus, pois está sem metrô. Estava parecendo seis horas da tarde. A cidade está totalmente escura, sem semáforos, na rua só vemos a luz das velas nas casas. Não tinha nem táxi na rua, está todo mundo preso em casa", conta o jornalista Rodrigo Araújo, que estava na av. Paulista no momento do apagão.

Também falta luz em partes do Rio de Janeiro e na cidade de Recife. No Centro-Oeste, Campo Grande também foi afetada pelo blecaute.

No Rio de Janeiro, o problema prejudica a circulação de veículos nas principais vias da cidade, como a Linha Amarela e avenida Brasil, devido à falta de funcionamento da sinalização.

O Estado do Rio Grande do Sul não foi atingido e, segundo a Companhia Estatal de Energia Elétrica, um problema em Itaipu gerou um apagão acima do Paraná, em Estados do Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste.

Segudno o jornal paraguaio "La Nación", o fornecimento de energia elétrica ficou interrompido por cerca de 30 minutos entre 21h13 e 21h43 (horário local), e já está normalizado.




Apodi sediara encontro Regional de Conselheiros Tutelares do Médio Oeste



O município de Apodi sedia nos dia 12 e 13 o I Encontro Regional de Formação de Conselheiros de Direitos da Criança e do Adolescente e Conselheiros Tutelares.


O encontro esta sendo promovido pela Prefeitura do Apodi via Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONSEC/RN, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Apodi (CONDICA) e acontecera na Casa da Cultura Popular Escritor Walter de Brito Guerra no centro da cidade.

Além dos conselheiros de Apodi, ainda vão participar os dos municípios de Caraúbas, Felipe Guerra, Itaú, Rodolfo Fernandes e Severiano Melo todos encravados no Médio Oeste Potiguar.

De acordo com o secretario de Assistência e Desenvolvimento Social de Apodi, Laete Oliveira, o objetivo do encontro é de instrumentalizar os conselheiros de direitos e tutelares na luta pelo exercício da cidadania.

Na grande de programação consta a realização de varias atividades como palestras, oficinas, seminários todos com termas centradas ao funcionamento do Conselho Tutelar; reflexão sobre situações vivenciadas; Identificação de atos e violações dos direitos da criança e do adolescente; Instrumental de trabalho do conselho tutelar e Aspectos éticos no exercício da função de conselheiros.

Segundo a presidente do CONDICA de Apodi, Patrícia Lorena Raposo, durante os dois dias de evento serão discutidas as modalidades de abrigamento institucional e acolhimento familiar para que os municípios possam encontrar a solução mais adequada a partir de sua realidade visando à efetivação da garantia do direito à convivência familiar e comunitária.

Márcio Morais

Crianças e Adolescentes dos Programas Sociais de Apodi recebem instrumentos musicais

APODI – As crianças e adolescentes do município de Apodi, atendidas pelos Programas Sociais mantidos pela Prefeitura via Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, receberam da municipalidade instrumentos musicais para a formação da banda de musica formada pelas crianças/adolescentes oriundas de famílias de baixa renda da cidade.


A solenidade de entrega dos instrumentos aconteceu na Praça da Bíblia no bairro de Lagoa Seca e contou com a presença da prefeita, professora, Goreti da Silveira Pinto (PMDB), secretario de Assistência e Desenvolvimento Social, Antonio Laete Oliveira e vários outros secretários, assessores, diretores de escolas e coordenadores de programas executado pelo município.

Através dos Programas Sociais, a Prefeitura do Apodi vai oferecer educação musical às crianças e adolescentes dos Programas AABB Comunidade, Projovem, Peti, ao todo são cerca de 950 crianças e adolescentes atendidos em todo território apodiense.


O Projeto Jovem Poti de Musica conta com os monitores, Lisânias Barros, Esnarde Leite e Jairo Morais, Neuma Jales que juntos vão oferecer educação musical. O segundo passo será a entrega do fardamento, para as apresentações culturais.


Fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente, os Programas sociais de Apodi, promovem complementação escolar a estudantes da rede pública de ensino, com idades entre 7 a 18 anos incompletos. Os jovens inscritos participam de atividades educativas, recreativas e lúdicas, além de receber reforço alimentar e acompanhamento médico-odontológico.

Márcio Morais

Comissão de Apodi realiza audiência para mostrar importância do Selo UNICEF a população


APODI – Representantes de vários segmentos da sociedade apodiense participaram, na Casa da Cultura Popular de Apodi do lançamento oficial no território apodiense do “Selo UNICEF - Município Aprovado 2009”.


O objetivo da solenidade foi de mostrar a importância do Selo UNICEF para o município e o fortalecimento dos projetos e programas já desenvolvidos pela Prefeitura nas áreas de saúde, educação e assistência social, voltados para crianças e adolescentes.

A solenidade de abertura do evento contou com a presença da prefeita da cidade, professora Goreti da Silveira Pinto (PMDB), secretários, assessores, presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONDICA), Patrícia Lorena Raposo, membros do Conselho Tutelar, Pastoral da Criança, Igrejas Evangélicas, Católica, Diretores de Escolas das Redes Municipal, Estadual e Partícula de Ensino.De acordo com o articulador do Selo UNICEF em Apodi, Marcilio Reginaldo, a finalidade do evento foi de mobilizar a população e mostrar que a metodologia do Selo tem contribuído para que os municípios conquistem importantes melhorias na vida de crianças e adolescentes. “Investir na melhoria da qualidade de vida das nossas crianças e adolescentes é uma prioridade do governo da prefeita Goreti Pinto que tem realizado excelente trabalho no campo social e tem demonstrado que a meta é avançar cada vez mais”, destacou Marcilio Reginaldo.


“Apodi da um passo muito importante para a cidadania e melhoria da qualidade de vida das nossas crianças e adolescentes, mulheres, idosos, agricultores. Estamos plantando a semente do Selo UNICEF nas terras férteis do nosso Apodi, e tenham certeza vamos colher bons frutos”, disse a prefeita Goreti Silveira Pinto.

O que é o selo UNICEF Município AprovadoO Selo UNICEF Município Aprovado é uma metodologia que tem como base a mobilização social, o desenvolvimento de capacidades e o monitoramento das políticas públicas implementadas, sendo também um reconhecimento internacional ao esforço despendido em conhecer, avaliar e melhorar os indicadores sociais relacionados à infância e à adolescência.

Com a adesão os municípios e os gestores participarão de encontros de capacitação, bem como de campanhas e mobilizações realizadas em âmbito regional e nacional. No final desse processo, que vai durar de 2009 a 2012, os municípios que apresentarem avanços consistentes, segundo a metodologia de monitoramento e avaliação desenvolvida pelo UNICEF, receberão o Selo UNICEF Município Aprovado que é uma Certificação Internacional às conquistas alcançadas na garantia e proteção dos direitos da criança e do adolescente.

Márcio Morais

domingo, 8 de novembro de 2009

Reunião Bacurau I - Telecentros - Inclusão Digital


Inciará nesta Segunta-feira (09/11/09) as aulas do programa de Inclusão Digital no bairro bacurau I, onde capacitará 95 jovens.

Aproveito o espaço pra lhes falar um pouco sobre Inclusão Digital:
O termo “inclusão digital”, de tão usado, já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso e inclusão digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. O problema é que virou moda falar do assunto, ainda mais no Brasil, com tantas dificuldades - impostos, burocracia, educação - para facilitar o acesso aos computadores.


É que inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. A expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Hoje, a depender do contexto, é comum ler expressões similares como democratização da informação, universalização da tecnologia e outras variantes parecidas e politicamente corretas.

Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro e melhorar de vida com ajuda daquele monstrengo de bits e bytes que de vez em quando trava.

O erro de interpretação é comum, porque muita gente acha que incluir digitalmente é colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná–las a usar Windows e pacotes de escritório. A analogia errônea tende a irritar os especialistas e ajuda a propagar cenários surreais da chamada inclusão digital, como é o caso de comunidades ou escolas que recebem computadores novinhos em folha, mas que nunca são utilizados porque não há telefone para conectar à internet ou porque faltam professores qualificados para repassar o conhecimento necessário.

Desde a década de 90, acadêmicos e especialistas em tecnologia da informação (TI) deram início a uma série de debates sobre um quadro preocupante e que pouco mudou: os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, sobretudo os mais pobres, estão perdendo o bonde da informação. Sem os meios necessários (computadores e laboratórios) e recursos apropriados (internet rápida, telecomunicações), esses países deixam para trás um amplo leque de opções para aquecer a economia e melhorar os baixos índices sociais.

Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em benefício próprio e coletivo. Induzir a inclusão social a partir da digital ainda é um cenário pouco estudado no Brasil, mas tem à frente os bons resultados obtidos pelo CDI no País, cujas ações são reconhecidas e elogiadas mundialmente. Inclusive, por vários estudiosos consultados pela reportagem, que costumam classificar as ações do Comitê como exemplo em palestras mundo afora.

O presidente do CDIPE, Marcelo Fernandes, acha que agora é o momento para reflexões e críticas às atividades desenvolvidas, pois o Comitê está completando dez anos. “Nestes últimos anos, tivemos muitas conquistas e desafios. Agora é o momento para refletirmos sobre eles e prestarmos conta para a sociedade sobre as ações que realizamos”, adianta. Apesar da boa vontade, alguns empecilhos representam um grave problema à melhor socialização de comunidades carentes.

O coordenador–executivo do CDI–PE, Diego Garcez, elege a carência de infra–estrutura como um dos piores obstáculos no Brasil e em Pernambuco. “Por exemplo, acontece de chegamos em uma comunidade de baixa renda e não termos como levar internet até lá, porque não há fiação telefônica ou instalação elétrica adequada,” cita.

Outro problema apontado por Garcez é a baixa escolaridade dos instrutores, que às vezes são os jovens da própria comunidade. E é justamente aí que entra o papel da inclusão digital como indutor à inclusão social. Chico Science já dizia que os computadores fazem arte. Os especialistas concordam e acrescentam: também fazem cidadania.

Computadores como fonte de renda e cidadania


Há uma série de iniciativas de inclusão digital que merecem destaque nos chamados “países pobres”, que ilustram como o acesso às tecnologias e uma pitada de boa vontade podem mudar um cenário de pobreza.
Em Honduras, uma ONG instalou estações de trabalho em comunidades rurais, cujos computadores funcionavam por energia solar, já que não havia energia elétrica naquela área. Também não havia infra–estrutura de telecomunicações, ou seja, nada de telefones ou conexões à internet. Então começaram a usar conexão via satélite, cujo valor ainda é bem alto. Ocorre que toda a parafernália pode se tornar auto–sustentável, com a própria comunidade arcando os custos de manutenção.

Após o pontapé inicial - ensinando as pessoas a usar as ferramentas e como tirar proveito delas - os agricultores e artesões começaram a vender seus trabalhos pela internet. Jovens da comunidade ainda conseguem usar salas de bate–papo para ensinar espanhol a europeus.
A Índia é um país–ícone quando se fala de tecnologia, mas é bom lembrar que também representa uma nação com terríveis índices de pobreza e desigualdade. Hoje, aquele país exporta software e exímios especialistas em tecnologia, cobiçados pelos países ricos e contratados a peso de ouro.
Parece incrível, mas os números sociais da Índia são piores do que no Brasil. De acordo com dados divulgados pelo governo, apenas 0,5% da Índia está conectada à web. Com uma população beirando um bilhão de pessoas, parece muita gente, mas em termos relativos está longe de chegar aos 11% que existe no Brasil, segundo o Ibope/ Netratings. No setor de telefonia, a Índia tem apenas 2,2 linhas telefônicas para cada cem habitantes, em média.
Outro exemplo é a Costa Rica, um país com a economia baseada em agricultura. Hoje, exporta mais circuitos integrados (chips) do que produtos agrícolas, uma situação impensável anos atrás. O país carrega o apelido de República do Silício, pois hospeda uma fábrica da Intel desde 1998.
Na época, a gigante dos processadores sondou o Brasil, mas impostos e burocracia fizeram a empresa procurar outro lugar - informação confirmada pelo próprio presidente da Intel, durante sua última visita ao Brasil. Em 1999, os chips da Intel já eram responsáveis por metade dos 8,4% de crescimento no PIB e por 37% das exportações costa–riquenhas. Uma façanha.
Tailândia, Filipinas, China, África do Sul. O ponto em comum entre as iniciativas é a mesma base: o computador é uma ótima diversão, mas também é uma fonte de renda e de cidadania. Mark Waschauer se mostra descrente, contudo, com o populismo que alguns governos de países em desenvolvimento fazem com a inclusão digital. Brasil incluso.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

(Inclusão Digital) Projetos só mudam de nome


Em março deste ano, o Governo publicou no Diário Oficial da União o decreto que constitui a coordenação nacional do Casa Brasil, um projeto que reúne todas as iniciativas governamentais de inclusão digital. O problema é que as idéias por trás do Casa Brasil têm circulado desde 2003, sem nada concreto. Antes deles, projetos com nomes diferentes já existiam, sempre no papel.

É uma situação similar ao que ocorre com o projeto do PC Conectado, um computador popular para pessoas de baixa renda. O conceito não tem nada de novo. De acordo com informações da Agência Brasil, o projeto Casa Brasil de agora quer estabelecer as diretrizes e os critérios de seleção das localidades que serão beneficiadas com recursos federais, além de acompanhar a implementação.

O presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Sérgio Amadeu, considerou o decreto como o reconhecimento que a inclusão digital deve ser uma política pública relevante. O Instituto é o maior parceiro do governo no PC Conectado, adiado pela terceira vez em apenas três meses.

Elves Alves

É preciso focar o crescimento social (Inclusão Digital)


Pensadores como Manuel Castells, um dos ícones nos estudos sociais a partir de novas tecnologias, pondera que a sociedade está passando por uma revolução informacional que pode ser comparada às grandes guinadas da História. Na clássica trilogia “A Era da Informação“, o autor é enfático em mesclar economia, cultura e informação a partir de uma inclusão digital de verdade.

Muitos imaginam que, em países pobres, não se deveria nem falar em inclusão digital enquanto há pessoas com fome e desempregadas na rua. O problema é que são as nações pobres as quais, justamente, costumam se beneficiar melhor das ações includentes.

Mark Warschauer, professor na Universidade da Califórnia e integrante do Centro de Estudos em TI e Organizações (CRITO, do inglês), descreve que em países como o Brasil, a inclusão digital precisa ser acentuada com mais prática e menos teoria.

O pensamento é compartilhado por William Mitchell, autor do livro E–Topia, que também se dedica a estudar o impacto social via inclusão digital. “Comunidades de baixa renda tendem a atrair menos investimentos em infra–estruturas de telecomunicações e tecnologias, gerando menos motivação de empresas e governos. Em lugares assim, há um risco óbvio de diminuir ainda mais as ofertas de bons empregos e serviços para todos daquela comunidade,” enfatiza Mitchell, em um cenário bastante conhecido no Brasil.

O professor Adilson Cabral, doutorando em Comunicação Social e estudioso do tema, considera até impreciso utilizar o termo inclusão digital atualmente, porque não mostra à sociedade o contexto social envolvido na questão. “Preferimos a idéia de apropriação social das tecnologias de informação e comunicação (TIC), cuja relação direta é a tomada de consciência e cidadania nas comunidades”, explica.

Texto parafraseado por Elves Alves

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Modelo da placa do CRAS sugerido pelo Ministério do Desenvolvimento


CMAS de Apodi quer implantar mais um CRAS


O Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS de Apodi presidido pelo então Secretário Municipal de Assistência Social Antonio Laete, reuniu-se junto ao conselho para discutir sobre a implantação de um novo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), sabendo que ele deve estar localizado em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, a comissão apontou a chapada, em seguida sendo sugerido que o mesmo fosse instalado na comunidade de Soledade a 12 km de Apodi pretendendo a partir daí atender toda a região da chapada onde encontram-se famílias em risco de vulnerabilidade social, essa decisão do conselho faz com que a política social seja descentralizado e podendo assim atender a famílias que estão em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza. Já que o CRAS É destinado à prestação de serviços e programas socioassistenciais de proteção social básica às famílias e indivíduos, e à articulação destes serviços no seu território de abrangência, e uma atuação intersetorial na perspectiva de potencializar a proteção social.


Mas o que é CRAS?
Centro de Referência da Assistência Social, O CRAS é um programa do Governo Federal em parceria com os municípios, e o mesmo funciona em Apodi através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, O CRAS também é conhecido como "A Casa das Famílias", pois desenvolve o Programa de Atenção Integral à Família-PAIF, que visa atender as famílias, garantindo seus direitos básicos. O CRAS é responsável pela oferta de serviços continuados de Proteção de Assistência e de Promoção Social. O atendimento social psicológico para famílias submetidas a risco de vulnerabilidade social, visando orientação e fortalecimento do convívio sócio familiar e comunitário. A proteção social básica, prevista na PNAS/2004, tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Seus programas, projetos, serviços e benefícios, destinam-se à população em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos afetivos – relacionados e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras).


O que é o PAIF?
O Programa de Atenção Integral à Família – PAIF é o principal programa de Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Desenvolve ações e serviços básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social na unidade do CRAS. O PAIF é necessariamente ofertado no CRAS. Foi criado em 18 de abril de 2004 (portaria nº 78) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS.

No CRAS são oferecidos os seguintes serviços e ações:
• Apóio às famílias e indivíduos na garantia dos seus direitos de cidadania, com ênfase no direito à convivência familiar e comunitária;
• Serviços de acompanhamento social às famílias;
• Proteção social pró-ativa (visitas as famílias em situação de risco);
• Acolhida para recepção, escuta, orientação e referência.


Direitos dos usuários do CRAS:
Aos usuários do CRAS estão assegurados os direitos à:
• Conhecer o nome e a credencial de quem o atende (profissional técnico, estagiário ou administrativo do CRAS);
• Escuta, à informação, à defesa. À provisão direta ou indireta ou encaminhamento de suas demandas de proteção social asseguradas pela Política de Assistência Social;
• Ter local digno e adequado para o seu atendimento;
• Receber explicações sobre os serviços e seu atendimento de forma clara, simples e compreensível;
• Receber informações sobre como e onde manifestar seus direitos e requisições sobre o atendimento socioassistencial;
• Ter seus encaminhamentos por escrito, identificados com o nome do profissional e seu registro no Conselho ou Ordem Profissional, de forma clara e legível;
• Ter protegida sua privacidade, dentro dos princípios e diretrizes da ética profissional, desde que não acarrete riscos a outras pessoas;
• Ter sua identidade e personalidade preservada e sua história de vida resgatada;
• Poder avaliar o serviço recebido, contando com espaço de escuta para expressar sua opinião;
• Ter acesso ao registro dos seus dados, se assim o desejar.
Ações que devem ser desenvolvidas de modo complementar:
• Grupos de convivência e sociabilidade para crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
• Atividades lúdicas para crianças visando o fortalecimento de laços familiares e a interação entre criança e os demais membros da família e da comunidade.
• Implementação das ações de capacitação e inserção produtiva.
• Ações complementares de promoção da inclusão produtiva para beneficiários do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada – BCP.
Às famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (em especial, as que apresentarem dificuldades no cumprimento das condicionalidades de saúde e educação) e do Benefício de Prestação Continuada – BCP serão acompanhadas com prioridade.

Elves Alves